quarta-feira, 18 de setembro de 2013

"ESCLARECENDO" A GAGUEIRA!

Não existe cura para a gagueira, mas há tratamentos que podem melhorar muito as disfluências. No caso das gagueiras de desenvolvimento e neurogênicas, o tratamento mais indicado é a terapia fonoaudiológica.
Os diferentes tipos de gagueiras se caracterizam por rupturas no fluxo da fala, como prolongamento, bloqueios, repetição de sílabas ou sons. Estes são os sinais mais claros da gagueira. 
Engana-se quem pensa que as causas desse problema são apenas de ordem psicológica. Há ainda as gagueiras adquiridas, que podem ser neurogênicas ou psicogênicas. No primeiro caso, o problema começa a partir de alguma lesão cerebral identificável, como traumatismos cranianos ou acidentes vasculares cerebrais. Já as gagueiras psicogênicas estão associadas a problemas psiquiátricos ou psicológicos bem definidos
A fonoaudiologia explica ainda que a gagueira  têm características diferentes e gravidades que podem ser classificadas numa escala que vai de muito leve a muito grave, ou seja, ninguém é 100% fluente, em alguns momentos esquecemos uma palavra e apresentamos rupturas na fala que refletem o planejamento da linguagem, hesitações, interjeições, dentre outras. Mas isso não necessariamente caracteriza um distúrbio da fala, entende-se então que, nem sempre uma pessoa que é disfluente necessariamente tem que ser gaga.
Já na infância, em muitos casos de gagueira do desenvolvimento,pode haver uma remissão espontânea do problema.
Não necessariamente o fonoaudiólogo vai colocar a criança em terapia, mas vai levantar quais fatores de risco estão contribuindo para o aparecimento e persistência dos sintomas e tomar as condutas necessárias.

GAGUEIRA NÃO TEM GRAÇA, TEM TRATAMENTO!!!

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

 Sugestão de anamnese para disfluência




Nome:____________________________________________________________ 
Idade:________________ Data de Nascimento: ___________________________ 



·         Como foi a gestação/desenvolvimento?
·         Queixa principal?
·         Quanto tempo de gagueira?
·         O que antecede a gagueira?
·         O que piora a gagueira? Procura evitar?
·         Qual a sua rotina?
·         Como é seu desempenho na escola?
·       Idade que começou a gaguejar?
·      Gradual ou de repente?
·         Está melhorando, piorando ou estacionou?
·       Alguém chamou atenção para a gagueira?
·         Pode prever a gagueira? Pode se enganar?
·         Reação: com que se preocupa mais, com si ou com os outros?
·         Tem momentos fáceis e difíceis?




Dica do Dia: Uma anamnese bem aplicada garante sucesso na conduta terapêutica.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Dia cheio de novidades!!!!

   Sobrou um tempinho pra criarmos nosso QRCODE. Você sabe o que é??

  É um código de barras em 2D que pode ser escaneado pela maioria dos aparelhos celulares que têm câmera fotográfica. Esse código, após a decodificação, passa a ser um trecho de texto, um link e/ou um link que irá redirecionar o acesso ao conteúdo publicado em algum site.
  Se interessou, faça o seu também no site:

  http://www.the-qrcode-generator.com/


  Esse é o nosso QRCODE



  Muito se fala de gagueira, mas alguém já experimentou sentir na própria pele como as pessoas reagem frente a um gago???
   Hoje vivenciamos tal situação e, agora contamos como foi a reação das pessoas:

   Experiência 1:

  Uma colega e eu fomos até uma farmácia querendo comprar um presente para um chá de fralda e, como duas meninas inexperientes no assunto, pedimos ajuda a atendente.
  No balcão outro atendente, este um homem, manteve-se concentrado no seu atendimento, apesar de ter avaliação a situação cautelosamente. Enquanto a sua cliente não fez questão de esconder sua curiosidade diante de quem gaguejava.
  Nossa atendente de antemão não soube como agir, demonstrando tensão, mas preocupou-se em fornecer o melhor atendimento possível. No entanto não fez contato visual com a pessoa gaga e nem questionamentos.
  Após ter sido avisada que se tratava de uma atividade acadêmica, mostrou-se aliviada e até com um certo rubor facial!!!!
Segundo ela em nenhum momento desconfiou de que tal situação estava sendo forjada.

  Experiência 2:

 Fomos a um laboratório de informática e, em uma conversa espontânea, o funcionário apresentou as seguintes características ao perceber que a pessoa era gaga:

  # angústia
  # não interrompeu a fala
  # não fez contato visual
  # segurou o riso.

  As demais pessoas presentes no ambiente despertaram interesse pela situação.

  Experiência 3:

 Fomos até a coordenação do curso de nutrição, onde fizemos perguntas sobre a pós-graduação que está prestes a abrir.
  A pessoa, a qual nos dirigimos, esclareceu as dúvidas, porém na maior parte do tempo não fez contato visual, ficava mexendo no computador que estava na sua frente.

  Dica do dia: Faça você a experiência!!!




quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Gagueira: nem sempre a causa é psicológica

Publicado em Saúde
21 de junho de 2013
*Notícia publicada no Saúde Informa
Problema pode ser genético ou desencadeado por lesões cerebrais, dentre outros fatores
Rupturas no fluxo da fala, como prolongamento, bloqueios, repetição de sílabas ou sons. Estes são os sinais mais claros da gagueira, falha no processamento temporal da fala que está presente em cerca de dois milhões de brasileiros, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Fluência. E engana-se quem pensa que as causas desse problema são apenas de ordem psicológica.
A professora do Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Medicina da UFMG, Vanessa de Oliveira Martins-Reis, coordena pesquisas sobre a fluência de fala e suas características. Segundo ela, nas gagueiras de desenvolvimento – causadas por disfunções no sistema nervoso central, com base genética – os fatores psicológicos agem mais como uma consequência do problema do que como causa.
“Após tantas tentativas frustradas de se comunicarem, as pessoas que gaguejam podem começar a ter medo de falar, ficando inseguras em situações de comunicação verbal. Às vezes as pessoas pensam que é timidez, mas na verdade a pessoa tem consciência do seu problema e começa a evitar essas situações”, explica a fonoaudióloga.
Há ainda as gagueiras adquiridas, que podem ser neurogênicas ou psicogênicas. No primeiro caso, o problema começa a partir de alguma lesão cerebral identificável, como traumatismos cranianos ou acidentes vasculares cerebrais. Já as gagueiras psicogênicas estão associadas a problemas psiquiátricos ou psicológicos bem definidos.
Características
A fonoaudióloga explica ainda que essas gagueiras têm características diferentes e gravidades que podem ser classificadas numa escala que vai de muito leve a muito grave. “Ninguém é 100% fluente, em alguns momentos esquecemos uma palavra e apresentamos rupturas na fala que refletem o planejamento da linguagem, hesitações, interjeições, dentre outras. Mas isso não necessariamente caracteriza um distúrbio da fala”, afirma.
A partir das escalas de gravidade e dos valores de referência para os testes que avaliam a fluência da fala, é possível diferenciar o que é normal e o que é alterado. “A gravidade vai depender do número de disfluências gagas que a pessoa tem e da duração dessas disfluências, ou seja, quanto tempo o indivíduo leva para retomar a fluência”, afirma a professora Vanessa Martins-Reis.
Tratamento
Não existe cura para a gagueira, mas há tratamentos que podem melhorar muito as disfluências. No caso das gagueiras de desenvolvimento e neurogênicas, o tratamento mais indicado é a terapia fonoaudiológica. “Na terapia, agente trabalha as técnicas de promoção da fluência. Algumas pessoas têm uma gagueira mais resistente, mas já estão sendo desenvolvidos internacionalmente medicamentos para essa finalidade”, adianta a fonoaudióloga.
Já na infância, em muitos casos de gagueira do desenvolvimento,pode haver uma remissão espontânea do problema. Porém, Vanessa Martins-Reis pondera que, desde os primeiros sintomas, as crianças devem ser acompanhadas por um fonoaudiólogo especializado em gagueira. “Não necessariamente o fonoaudiólogo vai colocar a criança em terapia, mas vai levantar quais fatores de risco estão contribuindo para o aparecimento e persistência dos sintomas e tomar as condutas necessárias”, conta.
Ilustração: Carina Cardoso
Por que a pessoa não gagueja quando canta?
Quando se fala em gagueira, essa pergunta é muito comum e tem uma explicação simples. Isso ocorre porque, ao falar,a pessoa pode usar duas regiões cerebrais distintas. Há um circuito cerebral responsável pela fala espontânea ou proposicional e outro associado a uma fala pré-programada ou mediada por estímulos externos. Dessa forma, enquanto conversamos ocorre, ao mesmo tempo e de forma sincronizada,o planejamento do conteúdo, do ritmo e do controle motor na fala. Já na música, esse planejamento já está pronto e, portanto, a pessoa apenas o reproduz. “Algumas pessoas que gaguejam têm falhas nos circuitos cerebrais responsáveis pela fala espontânea, mas, quando cantam,elas usam a outra região cerebral, que em muitos não vai ter alteração, por isso eles não gaguejam”, explica Vanessa Martins-Reis.





Dica do dia: Quer saber mais sobre a Gagueira? Acesse os sites abaixo!

www.gagueira.org.br
www.abragagueira.org.br
www.facebook.com/gagueira

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Mapa Conceitual!!!

Para elucidar um pouco mais sobre como se define Disfluência, popularmente conhecida como Gagueira, segue Mapa Conceitual ilustrativo:





DÚVIDAS x CERTEZAS SOBRE DISFLUÊNCIA (GAGUEIRA)!!!


Dúvidas:

  • A Gagueira tem cura?
  • A Gagueira é hereditária?
  • A Gagueira está relacionada ao psicológico?
  • Porque a Gagueira ocorre?
  • A partir de que idade a Gagueira já pode ser diagnosticada?
  • Ser canhoto influência na Gagueira?
  • A partir do momento em que a Gagueira é causada por um trauma muito grande. Pode ser revertida?
  • A "língua presa" influência na Gagueira?
  • A Gagueira é exacerbada em algum fonema específico?



Certezas:
  • Fumar piora a Gagueira!
  • A criança só é diagnosticada com gagueja após a fase de Aquisição da Linguagem!
  • A Gagueira tem tratamento!
  • A pessoa gaga tem/teve o estado emocional abalado!
  • Geralmente tem um foco principal, um determinado motivo que desencadeou a Gagueira!
  • Quanto maior o nervosismo, maior a Gagueira!